Bacharelado | 40 vagas | período noturno | duração 4 anos
A profissão:
O gestor ambiental é o administrador do ambiente responsável por manter o equilíbrio entre a conservação dos recursos naturais e a produção econômica de bens e serviços. É o profissional que gerencia projetos ambientais (elaboração, desenvolvimento e coordenação), formula políticas para certificação ambiental, promove ações de conscientização e educação ambiental, e realiza estudos de impacto ambiental.
O curso:
O curso de graduação em Gestão Ambiental da ESALQ/USP foi o primeiro do Brasil a ser criado nesta área e teve sua primeira turma ingressando no ano letivo de 2002. No ano de 2017 o curso completou 15 anos de sua criação e até aquele ano já havia formado 355 gestores ambientais. O curso oferece 40 vagas anuais e está estruturado em um período mínimo de quatro anos, com aulas no período noturno.
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A proposta de criação do curso de graduação em Gestão Ambiental foi estabelecer no campus “Luiz de Queiroz” da USP, em Piracicaba, a formação de profissionais com forte embasamento principalmente nas áreas de Administração, Ciências Humanas e Ciências do Ambiente. Pode-se dizer que o principal objetivo do Bacharelado em Gestão Ambiental da ESALQ/USP é propiciar a formação de um profissional capaz de atuar na administração, na gestão e no desenvolvimento de organizações, projetos e atividades específicas da prática profissional no campo da gestão ambiental. Essas práticas envolvem o planejamento, a organização e a orientação de instituições, públicas e privadas, que se propõem a alcançar metas ambientais específicas.
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O curso de Gestão Ambiental da USP/ESALQ oferece ao aluno formação multidisciplinar voltada às ciências da terra e do ambiente, sociais e administrativas, com disciplinas em áreas como: administração, economia, sociologia, botânica, geologia, química ambiental, zoologia, direito, hidrologia, ecologia, educação ambiental, gestão turística, comunicação e marketing, geoprocessamento, genética e questões socioambientais. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) permite ao estudante especializar-se na área que mais lhe agrada e a se preparar para o mercado de trabalho.
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Em relação à formação do aluno, a grade curricular contempla atualmente 43 disciplinas obrigatórias:
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19 disciplinas na área de Ciências Ambientais e da Terra - 44%;
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15 disciplinas na área de Administração - 35%
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9 disciplinas na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - 21%
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Mais de 50 disciplinas optativas(formação complementar) envolvendo docentes de 9 dos 12 departamentos da ESALQ além do CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura) o que confere um caráter multidisciplinar ao curso.
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Temos alunos do curso de Gestão Ambiental envolvidos em 31 grupos de extensão na Esalq (total de 80 grupos de extensão cadastrados)
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Nos últimos 2 anos tivemos 17 alunos em Intercâmbio (Holanda, Bélgica, Franca, Portugal, Noruega, USA, Costa Rica e China)
Mercado de trabalho
O gestor ambiental formado pela USP/ESALQ pode atuar em:
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Instituições privadas: fiscalização ambiental, emissão de relatórios de impactos ambientais, implantação de sistemas de gestão ambiental, auditoria e certificação;
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Órgãos públicos (municipais, estaduais e federais) em setores relacionados às questões ambientais tais como secretarias de Meio Ambiente, Ibama e Comitês de Bacias Hidrográficas ( III FEGeA em 2016, Ivens de Olveira - Diretor Administrativo financeiro da Fundação Agência das Bacias PCJ citou que 1/3 colaboradores são Gestores Ambientais formados da ESALQ);
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Organizações não-governamentais (ONGs);
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Instituições de ensino e de pesquisa: atividades de docência, pesquisa e extensão;
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Consultoria na área ambiental.
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De forma resumida, o gestor ambiental atuará e em diversos setores da economia como a agricultura, o comércio, a indústria, os serviços e o terceiro setor. E poderá encontrar oportunidades principalmente em departamentos ambientais de empresas públicas e privadas, em prefeituras, ONGs, empresas hidroelétricas, bancos, petroquímicas, de mineração, de celulose e papel, de saneamento, agrícolas, de consultoria em estudos de impactos ambientais, em unidades de conservação da natureza, parques e reservas, e na gestão de processos de recuperação de áreas degradadas, entre outros.
